Quantas ‘cuerdas’ temos em nossas vidas?
O que elas significam para nós?
Quem de nós tem orgulho de carregá-las no pulso?
Para mim essas ‘cuerdas’ são MARCAS.
Marcas, que muitas vezes, (re)significam trajetórias de vida.
Eu sou uma pessoa, com certeza, que não experimentou tantas intenções, por outras pessoas a usarem ou se atreverem a usar “cuerdas” comigo.
Não estou reclamando nem julgando, apenas fazendo uma reflexão se na nossa trajetória de vida tivemos a oportunidade de alguém fazer isso com a gente ou nós nos propusemos a fazer.
As diferenças sempre incomodaram de alguma maneira a vida do outro e, às vezes, a nossa própria vida.
Sou estrangeiro, deficiente físico e não correspondo a heteronormatividade imposta pela sociedade.
Era um “poço” de diferenças na sala de aula!
Poucos se dispunham a saber de mim:
Por que falava daquele jeito;
Por que escrevia tão diferente e tinha tantos erros ortográficos.
Mas sim, tive a oportunidade de usarem comigo “cuerdas”.
Raras foram as pessoas.
Raros foram os colegas de aulas.
Raros foram os colegas de trabalho.
Raros… Mas importantes!!!
E, com certeza, modificaram nossas vidas e deixaram marcas.
E marcas deixamos nelas.
Hoje, como professor, carrego minhas ‘cuerdas’.
Mas o orgulho que mais tenho…
É que também uso elas!

Vi num programa de TV um transexual dizer que a diferença causa medo nas pessoas.
 
E VOCÊ, O QUE DIZ?