Quando eu morrer
Quero que plantes
Em minha última morada
Na terra negra e triste 
Uma roseira vermelha
Como uma chaga aberta,
 
Numa saudade chorosa e sentida
Ela vingará 
Extraindo da terra todo o amor
Que a noite em mim não conseguiu levar.
 
Quero mais ainda de ti 
Quando ela estiver triste… melancólica…
Ao pé lhe deitarás uma lágrima.
 
Orvalhada com teu pranto.
Verás como se erguerá
Cobrindo-se de flores
 
Em cada botão te enviarei um beijo
 
Em cada rosa…
Uma saudade.
 
Autora: Eugenia Felin